Na reta final do loteamento político do primeiro escalão de seu governo, a presidente eleita Dilma Rousseff decidiu fazer uma pressão pessoal para atingir a cota de um terço de mulheres em seu Ministério. Entre 10 e 12 mulheres deverão compor a foto oficial da equipe de Dilma. Dentro desse critério, ela antecipou a auxiliares e aliados que deseja nomear para o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo, que atualmente é coordenadora de Projetos Estratégicos da Casa Civil.
A nomeação da economista Tereza só não foi efetivada porque há disputa de vários setores do PT pelo comando da pasta, e Dilma quer resolver essas diferenças internas antes de bater o martelo. E a própria Tereza também resiste por questões pessoais. Mulher do ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, Tereza integrou com Dilma o grupo gaúcho que participou da equipe de transição do governo Lula em 2002.
Se confirmada no cargo, ela substituirá Márcia Lopes, irmã do futuro ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e que é ministra interina do Desenvolvimento Social desde que o mineiro Patrus Ananias deixou o cargo, no início de abril, para disputar a eleição deste ano. Tereza, de 48 anos, trabalha em administrações petistas desde 1989.
Até o momento, Dilma já nomeou quatro mulheres para ocupar ministérios em seu governo: Míriam Belchior; a deputada Maria do Rosário (PT) para Secretaria de Direitos Humanos; a senadora Ideli Salvatti (PT) para o Ministério da Pesca; e a jornalista Helena Chagas para a Secretaria de Comunicação.
E após um longo período de rumores e especulações, Dilma formalizou ontem convites a dois integrantes de seu futuro Ministério que constam da lista de ministeriáveis desde o início da transição: o embaixador Antônio Patriota para o Itamaraty e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Patriota e Pimentel receberam o convite pessoalmente, ao serem recebidos por Dilma na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência.
Fonte: A Gazeta - http://bit.ly/dQdmYZ
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